terça-feira, 29 de abril de 2008

The Timebox



Em seu tempo de existencia o grupo lançou apenas sete singles, cinco deles pelo selo Deram, encerrando atividades em meio à gravação de seu primeiro LP e ressurgindo como o bem sucedido grupo progressivo Patto. A verdade é que o Timebox era um grupo anômalo; enquanto seus singles eram orientados para um mercado pop, em que tentaram penetrar por anos, os shows eram marcadamente diferentes, com o grupo revelando sua verdadeira faceta de rock com toques psicodélicos e jazzistas. Em 1965 surgiu o grupo Take 5, que após inúmeras mudanças de formação se fixou como um grupo de seis pessoas, incluindo o baixista Clive Griffiths, o baterista e vibrafonista Peter "Ollie" Halsall e o vocalista Kevan Foggerty. Fizeram inúmeras package tours com os Small Faces, Kinks, etc. e fixaram residencia no Whisky A Go Go de Londres. Em 1966 com mais mudanças na formação surgiu o Timebox. Mike Patto foi incorporado à banda, Ollie passou para a guitarra e vibrafone, John Halsey para a bateria, Chris Holmes nos teclados e Clive Griffiths no baixo. Com essa formação o Timebox forjou o que seria uma sonoridade precursora do jazz/rock. Enquanto isso para agradar ao mercado de singles eles gravavam covers de soul, blues e r&b, tendo "Beggin'", uma cover dos Four Seasons, como seu maior sucesso, chegando ao número 38 da parada inglesa. Timebox foi mesmo um dos grupos mais ousados de sua época. Acho que só dá para compará-lo com o Manfred Mann, com a diferença que o MM sabia como produzir música pop e comercial para seus compactos.

tracklist:

1-gone is the sad
2-barnabus swain
3-tree house
4-leave me to cry
5-dont make promises
6-yellow van
7-you've got the chance
8-real god thing
9-beggin
10-black dog
11-baked jam roll in your eye
12-stay there
13-a woman tath's waiting
14-eddie mckhenry
15-poor litlle heartbreakers
16-country dan and city lil
17-promises
18´-come on up
19-love the girl
20-girl dont make me wait
21-walking trhrough the streets of my mind
22-timebox
23-waiting for the end
24-misty

Timebox - The Deram Anthology (featuring Mike Patto & Ollie Halsall) (1967-1969, UK)


segunda-feira, 28 de abril de 2008

Os Infiltrados (The Departed, 2006)



» Direção: Martin Scorsese
» Roteiro: William Monahan
» Gênero: Drama/Policial/Suspense
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 152 minutos
» Tipo: Longa
»Sinopse: O jovem policial Billy Costigan é infiltrado na quadrilha do chefão Frank Costello, da máfia irlandesa, e tem cada vez mais a confiança dos criminosos. Ao mesmo tempo, Collin Sulivan, um violento integrante da gangue, é igualmente infiltrado na polícia e ganha o respeito de colegas e superiores. Os dois homens vivem na corda bamba com suas vidas duplas, até que ambas as organizações descobrem que há um traidor em suas fileiras e cada um deles passa a tentar descobrir a identidade secreta do espião para garantir a própria sobrevivência. Refilmagem do filme 'Conflitos Internos' (2002), de Hong Kong.

Faixas
01. Let It Loose - The Rolling Stones
02. Comfortably Numb - Rogers Waters feat. Van Morrison & The Band
03. Sail On, Sailor - The Beach Boys
04. Sweet Dreams - Roy Buchanan
05. One Way Out - The Allman Brothers Band
06. Baby Blue - Badfinger
07. I’m Shipping Up To Boston - Dropkick Murphys
08. Nobody But Me - The Human Beinz
09. Tweedle Dee - LaVern Baker
10. Sweet Dreams (Of You) - Patsy Cline
11. The Departed Tango - Howard Shore Featuring Marc Ribot (dobro)
12. Beacon Hill - Howard Shore Performed by Sharon Isbin

domingo, 27 de abril de 2008

Discografia Incopleta (71 à 74) - Little Feat


Little feat é uma banda americana formada pelo compositor, cantor e vocalista Lowell George e pelo tecladista Bill Payne mo ano de 1969 em Los Angeles. A banda encerrou os trabalhos após a morte de Lowell George em 1979, retornando a atividade 9 anos depois. A mudança de vocalista 5 anos mais tarde em 1993 foi a 3 encarnação do Little Feat. O som do Little Feat é uma mistura de blues, R&B, country, New Orleans funk, e rock and roll.

Lowell George era (1969-1979)

George era membro do Frank Zappa Mother of Invention quando conheceu Payne. Payne foi convidado a ingressar na banda, mas não aceitou. Eles foram apoiados pelo então membro do Mothers, o baixista Roy Estrada e pelo baterista da banda anterior de George (the factory), Richie Hayward e formaram o Little Feat.

Há 3 lendas sobre o inicio do Little Feat. Uma é que George mostrou a Franck Zappa sua composição “Willin”, e então Zappa mandou ele embora do The Mothers, porque ele achava que George era muito talentoso para ser um simples membro de sua banda, e falou para ele seguir em frente e formar sua própria banda.

A segunda versão é que Zappa o mandou embora por tocar um solo de guitarra de 15 minutos como o amplificador desligado.

E a terceira versão é que Zappa o demitiu porque “Willin” continha referências a drogas (“weed, whites and wine”). Ironicamente, quando “Willin” estava sendo gravada para o 1° álbum do Little Feat, George tinha machucado a mão e não pode tocar, cabendo essa função a Ry Cooder. Esse é um dos motivos de “Willin” ser inclusa no segundo álbum Sailin’ Shoes.

Os dois primeiros álbuns, Little Feat e Sailin’ Shoes foram aclamados pela critica quase de forma unânime. A música “Willin” tornou-se um padrão, posteriormente popularizada pela inclusão no álbum Heart Like A Wheek de Linda Ronstadt’s.

A falta de sucesso comercial levou a separação da banda, Estrada deixou o Little Feat para juntar-se ao Captain Beefheart’s Magic Band. Em 1972 o Little Feat se reformulou como o baixista Kenny Gradney substituindo Estrada. A banda também foi apreciada pela entrada de um segundo guitarrista e vocalista, Paul Barrere, e pelo percussionista Sam Clayton. O estilo da banda foi radicalmente alterado, a banda se aproximou muito ao funk de New Orleans.

Em 1973 foi gravado Dixie Checken, o álbum mais popular da banda, que sofreu muita influencia da música e tendências de New Orleans, o álbum seguinte Feats Don’t Fail Me Now (1974) seguiu a mesma tendência.

Os membros de The Rolling Stones e Led Zeppelin estão entre os muitos fãs fieis do Little Feat. Lowell George era respeitado por elaborar sofisticadas melodias e letras, mas ele é mais lembrado pelo seu exuberante e único Slide estilo e também por sua voz expressiva que influenciou vários interpretes.

O lançamento de The Last Record Álbum em 1975 significou outra mudança no estilo do Little Feat, com Barrere e Payne desenvolvendo um interessante jazz-rock. Mas no álbum seguinte Time Loves A Hero essa influência do jazz-rock foi ainda maior.

Lowell George continuou a produzir os álbuns, porém sua contribuição nas letras diminuiu com essa mudança do grupo para o jazz fusion. Em agosto de 1977, Little Feat gravou um álbum ao vivo em The Rainboe Theatre em Londres e Lisner Auditorium em Washington, DC. Waiting For Columbus é considerado por muitos críticos de rock como um dos melhores álbuns ao vivo de rock de todos os tempos.

Em 1978 o interesse de George na banda começou a diminuir assim como sua saúde. George fez alguns trabalhos que mais tarde iriam se incorporar no álbum Down On The Farm, mas ele também gravou um álbum solo, Thansk, I’ll Eat It Here e declarou que o Little Feat havia acabado. Durante a turnê de Thansk, I’ll Eat It Here em junho de 1979, aos 34 anos George foi encontrado morto em seu quarto de hotel em Arlington, Virginia. Sua Autopsia mostrou que a morte foi causada por um ataque cardíaco oriundo talvez de seu peso e uso de drogas.

Os membros sobreviventes finalizaram e lançaram Down On The Farm antes da dissolução em 1979. Posteriormente uma compilação formada por um álbum duplo contendo raros outtakes e músicas ao vivo, denominada, Hoy-Hoy! Foi lançada em 1981





Little Feat - 1971
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Salin Shoes - 1972
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Dixie Chicken - 1973
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Feats Don't Fail Me Now - 1974
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sábado, 26 de abril de 2008

Autobiografia (07) - Eric Clapton



A história de um dos maiores guitarristas do Rock e do Blues escrito pelo própio. A autobiografia do saudoso Eric Clapton foi lançada em 2007 e eu me impressionei com a sinceridade dele nesse livro, além de descobrir mais sobre ,além de sua vida pessoal, sua vida profissional, no livro ele conta sobre sua infância, como descobriu a música, suas principais influências, a fase dele em cada banda , Yardbirds, John Mayall and The Bluesbreakers, Cream, Blind Faith, Derek And The Dominoes entre outros trabalhos realizados por ele. Ele também conta a sua passagem difícil pelo mundo das drogas e pelo mundo do alcoolismo, livro emocionante que passa diversas lições de vida além de descobrir mais sobre esse Deus na guitarra. Livro obrigatorio pra quem gosta do cara. Você não se arrepnde um segundo, um livro com uma linguagem bem acessível. Simplismente comprem e deleitem-se.
Clapton Is God.

Sexo, Orégano e Rock and Roll (05) - Otto Guerra


Wood e Stock vivenciaram o flower power e o movimento hippie durante os anos 70. Eles ainda não esqueceram daquela época, das festas regadas a alucinógenos, os chás de cogumelo e a completa viagem pela qual passaram. Inconformados com o mundo de hoje, cada vez mais individualista e sem graça, eles decidem retomar a velha banda de rock, a Chiqueiro Elétrico. Querem protestar contra a sociedade capitalista e aproveitar para fumar mais um baseado.
Para complicar suas vidas, o pai de Stock morre e ele fica sem sua mesada e a esposa de Wood, Lady Jane, promove um exílio tântrico-sexual. Eles terão também de tomar conta de Overall, um adolescente muito certinho e extremamente preocupado com a aparência. Será uma tarefa árdua conviver com o novo mundo, em Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock ´n´ Roll.
A animação foi dirigida por Otto Guerra e é fiel aos quadrinhos de Angeli, que gostou do resultado final. Tom Zé, Rita Lee e o gaúcho Júpiter Maçã estão na trilha sonora e diversos outros personagens do cartunista, como Rampal, Sunshine e os Skrotinhos estão presentes. Sobrou até para a Rê Bordosa.
Filme totalmente Excelente.

Soundtrack (86) - Stand by Me (Conta Comigo)


Mais uma vez venho aqui postar uma poderosa trilha sonora de um grande filme. E essa é para todos aqueles que têm saudades das coisas que fez na infância, essa fascinante fase de nossas vidas, e quer se sentir como criança novamente, quem assistiu ao filme, essa obra prima baseada em um conto de Stephen King, sabe do que estou falando, pois não se trata somente de um filme sobre amizade, sua mensagem nos transmite essa sensação e a trilha sonora acompanha muito bem. Lembrando que a história se passa no ano de 1959.

Típico disco para se ouvir em família, emoção garantida.

Faixas:

01. Buddy Holly - Everyday
02. Shirley & Lee - Let the Good Times Roll
03. The Del Vikings - Come Go with Me
04. The Del Vikings - Whispering Bells
05. The Silhouettes - Get a Job
06. The Chordettes - Lollipop
07. The Coasters - Yakety Yak
08. Jerry Lee Lewis - Great Balls of Fire
09. The Bobbettes - Mr. Lee
10. Ben E. King - Stand by Me

Axis Bold As Love (67) - The Jimi Hendrix Experience


Jimi Hendrix sem dúvida alguma foi um dos maiores guitarristas do planeta, além de ser um dos maiores artistas da história. Diversos trabalhos desse gênio comprovam isso mas a fase que todo mundo cita sendo a melhor foi ele no The Jimi Hendrix Experience onde lançou 3 álbuns clássicos Are You Experienced, Electric Ladyland e Axis Bold Is Love. Muita gente cita o Are You Experience como o melhor disco do Power Trio mas eu não concordo eu acho que Bold Is Love é perfeito do começo ao fim começando pela capa bem psicodelica, o álbum é uma obra de arte do começo ao fim o álbum abre com a estranha EXP, Hendrix arregaça sua guitarra em Spanish Castle Magic, eles mostram seu poder de fazer baladas na linda Little Wing, eles ainda mostram do que são capazes na linda Castles Made Of Sand mas o álbum é daqueles discos que se deve ouvir do começo ao fim, a guitarra de Hendrix te envolve e não te larga mais disco simplismente viciante.
Faixas do Disco:
"EXP" – 1:55
"Up from the Skies" – 2:55
"Spanish Castle Magic" – 3:00
"Wait Until Tomorrow" – 3:00
"Ain't No Telling" – 1:46
"Little Wing" – 2:24
"If 6 Was 9" – 5:32
"You Got Me Floatin'" – 2:45
"Castles Made of Sand" – 2:46
"She's So Fine" (Noel Redding) – 2:37
"One Rainy Wish" – 3:40
"Little Miss Lover" – 2:20
"Bold as Love" – 4:09

Rock and Roll Highway (70) - Jimmy Page, Bonham, Nicky Hopkins & Others.


Álbum produzido por Jimmy Page,com gravações com amigos como John Paul Jones,John Bonham, Jeff Beck, Nicky Hopkins, e Noel Redding entre outros e mostra Page, Jones, Bonham fora do Led Zeppelin .Isso não é Led Zeppelin,não queiram comparar,eu gosto e indico pra quem quer ouvir um bom álbum de rock
Faixas
01. "Everything i Do is Wrong"- Jimmy Page/John Paul Jones/Nicky Hopkins/Clem Cattini/Chris Hughes/Keith De Groot
02. "Think It Over"- Jimmy Page/John Paul Jones/Nicky Hopkins/Clem Cattini/Chris Hughes/Keith De Groot
03. "Dixie Fried"- Jimmy Page/John Paul Jones/Nicky Hopkins/Clem Cattini/Chris Hughes/Keith De Groot
04. "Fabulous"- Jimmy Page/John Paul Jones/Nicky Hopkins/Clem Cattini/Chris Hughes/Keith De Groot
05. "Lonely Weekend"- Jimmy Page/John Paul Jones/Nicky Hopkins/Clem Cattini/Chris Hughes/Keith De Groot
06. "Burn Up"- Jimmy Page/John Paul Jones/Nicky Hopkins/Clem Cattini/Chris Hughes/Keith De Groot
07. "Wailing Sounds"- Jimmy Page/John Bonham/Daniel Edwards/David Sutch
08. "'Cause I Love You"- Jimmy Page/John Bonham/Daniel Edwards/David Sutch
09. "Flashing Lights"- Jimmy Page/John Bonham/Daniel Edwards/David Sutch
10. "Thumping Beat"- Jimmy Page/John Bonham/Daniel Edwards/David Sutch
11. "Union Jack Car"- Jimmy Page/John Bonham/Daniel Edwards/David Sutch
12. "Baby Come Back"- Jimmy Page/John Bonham/Daniel Edwards/David Sutch
Tamanho: 67.3 MB
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1.
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Jethro Tull Live (01) - Jethro Tull


Concerto realizado no Teatro de Hammersmith Apolo de Londres no dia 25 de Novembro de 2001,apenas com canções da fase 1968-73


Os primórdios da banda
O Jethro Tull passou pelo seu "calvário" em clubes britânicos nos anos 60, com uma formação instável que eventualmente se cristalizaria em Ian Anderson (vocais, flauta, violão e mais tarde diversos outros instrumentos), Mick Abrahams (guitarra), Glenn Cornick (baixo) e Clive Bunker (bateria). A princípio a banda passou por inúmeras mudanças de nome para conseguir mais shows, e que Jehtro Tull foi o que acabou ficando depois que conseguiram um contrato com uma gravadora (o nome vem do agricultor Jethro Tull que inventou a semeadeira). Os empresários então sugeriram que Abrahams assumisse os vocais e a guitarra e que a flauta fosse eliminada, relegando Anderson ao piano rítmico. Depois de uma sucessão de compactos mal sucedidos, eles lançam This Was em 1968, altamente influenciado pelo blues e composto por Anderson e Abrahams.
Depois desse álbum, Abrahams deixou o grupo, (formando sua própria banda, Blodwyn Pigs), devido principalmente à "diferenças musicais" (Abrahams preferia continuar tocando blues, que Anderson taxava de estilisticamente limitado e de vocabulário restrito aos ingleses de "classe média"). Depois de uma série de audições (ao contrário de rumores, tais audições não contaram com Tony Iommi do Black Sabbath, que na verdade só concordou em aparecer no Rock'n'Roll Circus dos Rolling Stones para tocar "A Song For Jeffrey"), o ex-integrante das bandas Motivation, Penny Peeps e Gethsemane Martin Barre foi contratado como o novo guitarrista. Barre se tornaria o segundo integrante mais antigo da banda depois de Anderson.
Rock progressivo
Esta nova formação lançou Stand Up em 1969. Composto inteiramente por Anderson (com exceção de "Bouree", de Johann Sebastian Bach, aqui adaptada para um formato jazzístico), demonstrava o abandono do blues em favor do nascente estilo de rock progressivo, então em desenvolvimento por grupos como King Crimson, The Nice e Yes. Em 1970 eles adicionaram o tecladista John Evan, embora tecnicamente ele fosse apenas um músico convidado, e lançaram o álbum Benefit.
O baixista Cornick abandonou a banda logo após Benefit, sendo substituído por Jeffrey Hammond-Hammond, e esta formação lançou em 1971 o trabalho mais conhecido da carreira do Tull: Aqualung. O álbum é uma combinação de rock pesado focado em temas como párias sociais e cultos religiosos mesclados a experimentos acústicos sobre a vida mundana do cotidiano. Aqualung é adorado e odiado em iguais proporções, embora a faixa título e "Locomotive Breath" sejam constantes em rádios de rock clássico.
Quem saiu em seguida foi o baterista Bunker, substituído por Barriemore Barlow, e o álbum de 1972 da banda foi Thick as a Brick. Trata-se de um álbum conceitual consistindo de uma única longa música separada entre os dois lados do LP, com um número de movimentos integrados e alguns temas repetidos. O quinteto deste álbum - Anderson, Barre, Evan, Hammond-Hammond e Barlow - foi a formação mais duradoura do Tull, permanecendo a mesma até 1975.
1972 também viu o lançamento de Living in the Past, um álbum duplo compilando os compactos, lados-B e sobras de estúdio da banda, com um dos lados sendo gravado ao vivo em 1970. Com exceção das faixas ao vivo, esse é considerado pela maioria dos fãs do Tull como o seu melhor lançamento. A faixa título foi um dos compactos de maior sucesso do grupo.
Em 1973 a banda tentou gravar um álbum duplo (exilada em Chateau d'Herouville para se livrar dos impostos, o mesmo que os Rolling Stones e Elton John, entre outros, estavam fazendo na época), mas, supostamente insatisfeitos com a qualidade do estúdio, abandoram o projeto. Ao invés disso gravaram rapidamente e lançaram A Passion Play, outro álbum conceitual de uma só música, com letras bastante alegóricas.

Disco 1:
01. My Sunday Feeling
02. Crossed-Eyed Mary
03. Roots to Branches
04. Some Day the Sun Won't Shine For You
05. Jack in the Green
06. Thick as a Brick
07. Bouree
08. Hunt by Numbers
09. Budapest
10. A Song For Jeffrey
Disco 2:
01. The Water Carrier
02. A New Day Yesterday
03. Sweet Dream
04. New Jig
05. Aqualung
06. Locomotive Breath
07. Living in the Past
08. My Sunday Feeling

G-Ray (83) - Stevie Ray Vaughan


Stephen (“Stevie”) Ray Vaughan nasceu em Dallas, no Texas (3 de Outubro de 1954 - 27 Agosto de 1990) e foi um guitarrista de blues americano, conhecido como um dos mais influentes músicos da história. Ele é freqüentemente referido por suas iniciais, SRV.O estilo musical de Vaughan tocar blues era fortemente influenciado por Albert King, que se auto-proclamou “padrinho” de Stevie, e por outros músicos de blues como Otis Rush and Buddy Guy. Stevie é reconhecido por seu som de guitarra característico, que em parte provinha do uso de cordas de guitarra espessas, pesadas, calibre .013. O som e o estilo de Vaughan tocar, que freqüentemente mescla partes de guitarra solo com guitarra rítmica, também traz freqüentes comparações com Jimi Hendrix; Vaughan gravou várias canções de Hendrix em seus álbums de estúdio e ao vivo, como “Little Wing”, “Voodoo Chile (Slight Return)” e “Third Stone from the Sun”. Ele também era fortemente influenciado por Freddie King, outro grande músico texano, pricipalmente pelo tom e ataque. O pesado vibrato de King pode ser claramente ouvido no estilo de Vaughan. Outra influência no estilo foi Albert Collins. Sua técnica da mão direita, usando o dedo indicador, foi extensamente utilizada por SRV, batendo na cordas contra o braço da guitarra.
Ótima gravação registrada em Toronto, Canadá - 11 de julho de 1983
Faixas
01_Testify
02_So Excited
03_Voodoo Chile
04_Pride and Joy
05_Tell Me
06_Mary Had a Little Lamb
07_Texas Flood
08_Love Struck Baby
09_Hug You Squeeze You
10_Third Stone From The Sun
11_Lenny
12_Wham




Motörhead (77) - Motörhead


O baixista Lemmy Kilmister começou na música ainda na década de 60, como roadie da banda de Jimi Hendrix. A sua estreia profissional no meio artístico daria-se com a banda de rock psicadélico Hawkwind que alcançou alguns hits na década de 70.
Mais tarde Lemmy viria a ser despedido dos HawKwind por ter sido barrado no aeroporto do Canadá por porte de drogas (na verdade se tratava de anfetamina). Lemmy não baixa os braços e decide então montar a sua própria banda com o baterista Lucas Fox e Larry Wallis, chamando esta nova banda de Bastards, mas em seguida mudando o nome para Motörhead (uma gíria americana usada por viciados em anfetaminas) que foi o nome de sua última contribuição para os HawKwind. Lucas Fox foi trocado por Phil ("Philthy Animal") Taylor que era um músico amador e amigo de infância de Lemmy. Depois da gravação do que seria o primeiro álbum, On Parole, que não chegou a ser lançado pela gravadora por ser considerado pouco comercial, decidem chamar um segundo guitarrista para a banda, "Fast" Eddie Clarke. Larry Wallis logo sairia da banda, que voltaria então a ser um trio.
O primeiro álbum (auto-intitulado) foi finalmente lançado em 1977 por uma gravadora pequena.Originalmente, este álbum foi lançado antes de On Parole, que foi gravado primeiro, em meados de 1976 e que só foi lançado em 1979. Destaque para a faixa-título, que abre o disco e também para "City Kids" e "Beer Drinkers & Hell Raisers", entre outras...esse post é uma versão japonesa que contém 5 faixas bonus.
Faixas
01. "Motorhead" (Lemmy Kilmister) – 3:13
02. "Vibrator" (Larry Wallis, Des Brown) – 3:39
03. "Lost Johnny" (Kilmister, Mick Farren) – 4:15
04. "Iron Horse/Born to Lose" (Phil Taylor, Mick Brown, Guy "Tramp" Lawrence) – 5:21
05. "White Line Fever" (Eddie Clarke, Kilmister, Taylor) – 2:38
06. "Keep Us on the Road" (Clarke, Kilmister, Taylor, Farren) – 5:57
07. "The Watcher" (Kilmister) – 4:30
08. "Train Kept A-Rollin'" (Tiny Bradshaw, Howard Kay, Lois Mann) – 3:19
Bonus tracks:
09. "City Kids" (Wallis, Duncan Sanderson) – 3:24
Originally released as the B-side of the Motorhead single in 1977
10. "Beer Drinkers and Hell Raisers" (Billy Gibbons, Dusty Hill, Frank Beard) – 3:27
11. "On Parole" (Wallis) – 5:57
12. "Instro" (Clarke, Kilmister, Taylor) – 2:27
13. "I'm Your Witchdoctor" (John Mayall) – 2:58
ou

Beggars Banquet Outtakes (83) - Rolling Stones


Como fã dos Rolling Stones, considero O Banquete dos Mendigos o álbum que melhor retrata a verdadeira essência dos Stones. Todas as faixas são excelentes, desde os Hits "Street Fighting Man, com toda a rebeldia dos Stones e da juventude dos anos 70 expressas tanto na letra como no som, "Sympathy for the Devil" que dispensa comentários, "Dear Doctor" e "No Expectations": irretocáveis. Stray Cat Blues é maravilhosa, o mais puro Blues dos Stones...esse post contém gravação de outtakes dos tempos do Banquete Dos Mendigos.
Faixas
1. Intro: Fallen Angels (0:33)
2. Sympathy For The Devil 1 (1:30)
3. No Expectations (4:20)
4. Dear Doctor 1 (3:30)
5. Dear Doctor 2 (3:24)
6. Parachute Woman (2:15)
7. Sympathy For The Devil 2 (5:09)
8. Family (4:01)
9. Jig Saw Puzzle (6:06)
10. Pay Your Dues (3:08)
11. Street Fighting Man (3:19)
12. Prodigal Son (2:55)
13. Still A Fool (6:43)
14. Stray Cat Blues (4:17)
15. Sweet Lucy (3:47)
16. Factory Girl (2:10)
17. Salt of The Earth (4:48)
18. Sympathy For The Devil 3 (1:41)
19. Sympathy For The Devil 4 (6:22)
20. Jumpin' Jack Flash (3:55)

Little Games (67) - The Yardbirds



The Yardbirds foi uma das mais importantes bandas de blues da Inglaterra nos anos 60. Além da qualidade do seu trabalho, ficou famosa por ter tido na sua formação ao longo do tempo, sucessivamente, Eric Clapton e Jeff Beck e depois Jimmy Page antes de entrar para o Led Zeppelin. O grupo surgiu em Londres em 1963, mas só tornou-se conhecido quando Clapton entrou para a banda. Fazendo covers do blues de Chicago, mas também investindo num estilo próprio, o Yardbirds chegaram as paradas inglesas com a canção "For your love" (1964), que investia num estilo mais pop. Isto desagradou a Eric Clapton, na época um purista do blues, que deixou a banda. Em seu lugar entrou Jeff Beck, que levou o grupo para uma "guinada" psicodélica e em 1966, Jimmy Page foi convidado para entrar no grupo. Pouco depois, Beck saiu e Page assumiu a liderança do conjunto. A síntese "blues-rock" de 1965-1966 chamou a atenção da crítica, mas não conseguiram grande sucesso comercial.
As divergências sobre que rumos a banda deveria tomar ocasionaram o seu fim. Jimmy Page ainda formaria em 1968 o New Yardbirds, banda que, mais tarde, mudaria seu nome para Led Zeppelin
Faixas
01. Little Games
02. Smile on Me
03. White Summer
04. Tinker, Tailor, Soldier, Sailor
05. Glimpses
06. Drinking Muddy Water
07. No Excess Baggage
08. Stealing, Stealing
09. Only the Black Rose
10. Little Soldier Boy
11. Puzzles [1991 U.S. Stereo Mix]
12. I Remember the Night [1991 U.S. Stereo Mix]
13. Ha! Ha! Said the Clown
14. Ten Little Indians [1991 U.S. Stereo Mix]
15. Goodnight Sweet Josephine [Version 1 -- Unphased]
16. Think About It
17. Goodnight Sweet Josephine [Phased U.S. Single Version]
18. Most Likely You Go Your Way (I'll Go Mine) [BBC Sessions]
19. Little Games [BBC Sessions]
20. Drinking Muddy Water [BBC Sessions]
21. Think About It [BBC Sessions]
22. Goodnight Sweet Josephine [BBC Sessions]
23. My Baby [BBC Sessions]
24. White Summer [BBC Sessions]
25. Dazed and Confused [BBC Sessions]
Tamanho 143 MB
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Let There Be Rock (77) - AC/DC


Banda com poucos acordes, sem frescura o AC/DC resume a essência do Rock And Roll com as guitarras loucas de Angus e base de Malcom a banda possui um dos maiores vocalistas do rock atual o grande Brian Johnson . Os fãs do grupo ficam dividos entre qual foi a melhor fase do AC/DC mas na minha opnião a melhor fase foi do grande e saudoso Bon Scott o primeiro vocalista do grupo, com um poderoso vocal começou como o motorista da banda e no dia em que o vocalista faltou a um show ele não vacilou e tomou seu lugar, o AC/DC é uma das bandas mais influentes do rock tanto pela sua atitude quando seu som que é o mais puro Rock And Roll sem firulas e a uma das maiores provas disso é esse disco que na minha opnião é o melhor do disco. Let There Be Rock de 77 é uma porrada do começo ao fim, músicas que te contagiam e fazem você sair da cadeira e simplismente pirar música como Go Down, Let There Be Rock e Whole Lotta Rosie mas as outras faixas também se enqunadram nisso. Disco contagiante do começo ao fim, não me canso de ouvir ele sem parar, disco as vezes pouco lembrado.
Faixas do Discaço:
"Go Down" – 5:18 (vinyl), 5:31 (CD)
"Dog Eat Dog" – 3:34
"Let There Be Rock" – 6:06
"Bad Boy Boogie" – 4:27
"Problem Child" – 5:24
"Overdose" – 6:09
"Hell Ain't a Bad Place to Be" – 4:21
"Whole Lotta Rosie" – 5:24
Ficha Tecnica:
Bon Scott - lead vocals
Angus Young - lead guitar
Malcolm Young - rhythm guitar, backing vocals
Mark Evans - bass, backing vocals
Phil Rudd - drums
Cliff Willians- mimes as the bass player/backing vocals on the promo video

The First 3 Singles - Pink Floyd


O Pink Floyd evoluiu de uma banda de rock formada em 1964 que teve vários nomes - Sigma 6, The Meggadeaths, Tea Set e The Abdabs, The Screaming Abdabs, The Architectural Abdabs. Quando a banda se separou, alguns membros - os guitarristas Rado "Bob" Klose e Roger Waters, o baterista Nick Mason e o instrumentista de sopro, Rick Wright - formaram uma nova banda, chamada "Tea Set". Depois de um pequeno período com o vocalista Chris Dennis, o guitarrista e vocalista Syd Barrett se juntou a banda, com Waters mudando para o baixo.
Quando o Tea Set descobriu que outra banda tinha esse mesmo nome, Barrett deu a idéia de um nome alternativo, The Pink Floyd Sound, em homenagem aos músicos de
blues Pink Anderson e Floyd Council. Por um tempo a banda oscilou entre os dois nomes, até se decidirem pelo segundo. O “Sound” foi deixado de lado rapidamente, mas o “The” continuou sendo usado regularmente até 1968. Os primeiros lançamentos no Reino Unido da banda, durante a era do Syd Barrett, vinham creditados como The Pink Floyd, assim como em seus dois primeiros singles nos EUA. Sabe-se que David Gilmour tenha se referido ao grupo como The Pink Floyd até 1984. Klose - que era bastante influenciado pelo jazz, saiu depois de ter gravado somente uma demo, deixando uma formação diferente com Barrett na guitarra e vocais principais, Waters no baixo e vocais de apoio, Mason na bateria e percussão, e Wright revezando nos teclados e vocais de apoio. Barrett logo começou a escrever suas próprias composições, influenciado pelo rock psicodélico americano e britânico (também pelo surf music, literatura inglesa), com extravagância e humor. O Pink Floyd se tornou favorito no movimento underground, tocando em casas como UFO club, the Marquee Clube e The Roundhouse. No fim de 1966, a banda foi convidada para contribuir com músicas no documentário "Tonite Let's All Make Love in London", de Peter Whitehead. Eles foram filmados tocando duas faixas, ("Interstellar Overdrive" e "Nick's Boogie") em janeiro de 1967. Apesar que quase nenhuma dessas músicas participaram do filme, elas acabaram sendo lançadas como "London 1966/1967" em 2005.
Como a popularidade da banda ia crescendo, os membros formaram a Blackhill Enterprises em outubro de 1966, uma sociedade a seis, com seus agentes
Peter Jenner e Andrew King, lançando os singles "Arnold Layne" em março de 1967 e "See Emily Play" em junho de 1967. "Arnold Layne" alcançou o número 20 das paradas britânicas, e "See Emily Play" alcançou número 6, o que garantiu à banda a primeira participação em cadeia nacional no programa de TV Top of the Pops em julho de 1967. Anteriomente, eles haviam aparecido tocando "Interstellar Overdrive" no UFO club, em um curto documentário, "It's So Far Out It's Straight Down". Isso foi ao ar em março de 1967, mas apenas transmitido à região de Granada do Reino Unido.
Lançado em agosto de 1967, o primeiro
álbum da banda, The Piper at the Gates of Dawn, é atualmente considerado um ótimo exemplo da música psicodélica britânica, e foi bem recebido pelo críticos da época. Atualmente, é visto como o melhor primeiro álbum por muitos críticos. As faixas, predominantemente escritas por Barrett, mostram letras poéticas e uma mistura eclética de música, desde a faixa de vanguarda com livre-forma, "Interstellar Overdrive", até músicas "assobiavéis" como "The Scarecrow", inspirada nas Fenlands, uma região rural ao norte de Cambridge (cidade de Barrett, Waters e Gilmour). As letras eram inteiramentes surreais, às vezes fazendo referência ao folclore, como em "The Gnome". A música refletia novas técnologias de eletrônicos, com o uso constante de espaçamento no estéreo, edição de fita, efeitos de eco, e teclados. O álbum foi um hit no Reino Unido, onde alcançou a 6ª posição das paradas, mas não foi muito bem na América do Norte, alcançando a posição número 131 nas paradas dos EUA. Durante esse período, a banda excursinou com Jimi Hendrix, o que ajudou a aumentar sua popularidade.

Enquanto a banda se tornava mais popular, o stress da vida na estrada e o consumo relevante de drogas de Syd Barrett deteriorou sua saúde mental. O comportamento de Barrett foi se tornando cada vez mais imprevisível e estranho, fato atribuído ao constante uso de LSD. Conta-se que às vezes ele ficava encarando algum ponto, enquanto a banda tocava; durante algumas apresentações, ele somente tocaria um acorde o concerto inteiro, ou aleatoriamente desafinava sua guitarra.
Chegou um momento em que os outros membros da banda decidiram por simplesmente não levar mais Syd para os shows. O último show da banda com Barrett foi em 20 de janeiro de 1968, em Hastings Pier. O guitarrista
David Gilmour - já conhecido de Barrett e Waters - se juntou à banda para ajudar Barrett com suas tarefas (apesar de Jeff Beck ter sido considerado). Inicialmente, esperava-se que Barrett fizesse composições enquanto Gilmour tocaria nos shows. Mas composições como "Have You Got It, Yet?", com progressões de acordes e melodias diferentes a cada take, fez com que o resto da banda desistisse dessa idéia. Uma vez que a saída de Barrett foi formalizada em abril de 1968, os produtores Jenner e King, decidiram continuar com ele, pondo fim à sociedade Blackhill Enterprises. Então a banda escolheu Steve O'Rourke como gerente que permaneceu com eles até sua morte em 2003.
Depois de gravar dois álbuns solos (
The Madcap Laughs e Barrett) em 1970 (co-produzido por e as vezes com participações de Gilmour, Waters e Wright) com sucessos razoáveis, Barrett então foi para reclusão (idéia muitas vezes rebatida por sua família, que disse que não ter sido exatamente assim). Novamente chamado pelo nome oficial, Roger Keith "Syd" Barrett, viveu sua vida pacata em sua cidade natal, Cambridge até sua morte em 7 de Julho de 2006.
Faixas
01.Arnold Layne
02.Candy and a Currant Bun
03.See Emily Play
04.Scarecrow
05.Apples and Oranges
06.Paintbox

Book of Shadows (1996) – Zakk Wylde


Se quando você pensa em Zakk Wylde pensa em barulheira extrema e sons agressivos, neste caso, esqueça!
Book of Shadows é o disco de estréia da carreira solo de Zakk Wylde e traz o incrível guitarrista num momento de lirismo incomparável, exercitando sua versatilidade em canções que passam pelo blues, o country, o folk e o rock.
Um disco sublime, para ser ouvido naqueles dias em que o seu mundo pessoal parece desabar. Trilha sonora ideal para muitas lágrimas!

FICHA TECNICA
Joe Vitale - piano, teclados, bateria
Zakk Wylde - vocal, guitarra (acoustic & electric), harmônica, piano, teclados, baixo
James Lomenzo - baixo

FAIXAS:
CD 1
1. Between Heaven and Hell
2. Sold My Soul
3. Road Back Home
4. Way Beyond Empty
5. Throwin' It All Away
6. What You're Look'n For
7. Dead as Yesterday
8. Too Numb to Cry
9. The Things You Do
10. 1,000,000 Miles Away
11. Thank You Child
Bonus CD:
1. Evil Ways
2. The Color Green
3. Peddlers of Deat
Book of Shadows (1996) – Zakk Wylde
Bônus Cd
Mais uma colaboração da nossa amiga Giulianella, thanks Girl!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Ten 13 (2000) – Sammy Hagar


Este é um álbum do mais puro hard rock e não dá pra perder.
Na minha opinião, o melhor Cd do Sammy Hagar em carreira solo.
O vocal de Sammy está simplesmente matador e as guitarras bem mais pesadas do que em outros trabalhos.
O título “Ten 13” é uma referência ao dia do aniversário do músico (13 de outubro) e na verdade foi um presente para todos os seus fãs.
Impossível ficar indiferente a músicas como “Let Sally Drive”, “Serious Juju” ou não se emocionar com a balada “Deeper Kinda Love, só para falar de três. É baixar e ficar satisfeito!
Uma aula de hard rock da mais alta categoria.

FICHA TÉCNICA:
Sammy Hagar - vocal, guitarra
Jesse Harms - teclados
Victor Johnson – guitarra
Mona - baixo
David Lauser - bateria
Também: Roy Rogers Slide guitar (na faixa “The Real Deal”)

FAIXAS:
01. Shaka Doobie (The Limit)
02. Let Sally Drive
03. Serious Juju
04. The Message
05. Deeper Kinda Love
06. Little Bit More
07. Ten 13
08. Protection
09. 3 In The Middle
10. The Real Deal
11. Tropic Of Capricorn
Ten 13 (2000)-Sammy Hagar
Esta postagem foi cedida pela nossa querida amiga Giulianella, thanks Girl!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Bodkin (72) - Bodkin




Aqui está outra banda de Hard Rock/Progressivo vinda de U.K.Finalmente vemos a luz do dia depois de quase trinta anos. Bodkin, uma grande banda era liderada pelo formidável talento de Hammond quetocava orgão, Doug Roma, que na idade de 21 anos no momento desta gravação, provou que ele pudesse acompanhar o pesos pesados do tempo.Alguns desses nomes são Jon Lord, Keith Emerson, Ken Hensley, e Vincent Crane.De fato, este CD contém sons de órgão distorcidos, poderia se pensar que em algum tempo perdido Uriah Heep ou Atomic Rooster estariam tocando este álbum.Definir dentro de uma bizarra e graves digipack manga desenho contendo Infernais imagens de lobos e caprinos é um balanço conjunto de sonoridade das músicas.A abertura é parte de dois toques chamados "Three Days After Death" que contém muitas "raging" Hammond e trabalho com guitarras pesadas em pouco menos de dezessete minutos, a banda realmente começa a cozinhar sobre este. Outra canção forte é "Aunt Mary's Trashcan" apresentando uns riffs de guitarra.Embora eu não chamar isto de metal, ele não é muito prog.Todo o tempo muda e furiosos solos abundam, e a banda toca com tanta convicção que é difícil parar de agitar a sua cabeça. o líder e vocalista Jeke Huim é muito forte, especialmente sobre a mente "entorpecida" na "Plastic Man". fãs de Deep Purple, Iron Butterfly, Uriah Heep, Atomic Rooster, e Collosseum ficariam bem em choque a este conjunto de Hammond enchardados de loucuras.
OBS: desculpem a tradução!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Forever Changes (67) - Love

Eles foram uma das bandas mais influentes dos anos 60. Liderados por Arthur Lee, o Love lançou vários discos, mas foi com o terceiro, Forever Changes, que a banda se solidificou com um dos melhores expoente da Costa Oeste dos Estados Unidos. Um disco que acaba de receber um tratamento diferenciado da gravadora Rhino e que foi relançado com faixas bônus e um livreto maravilhoso. Se você curte Grateful Dead, Jimi Hendrix, Buffalo Springfield ou Doors, e não conhece o trabalho do Love, corra atrás porque vale a pena.




O ano de 1967 foi mágico para o rock. Vários artistas lançaram seus álbuns de estréia: Pink Floyd, Doors, Velvet Underground, Nico, Grateful Dead, Jimi Hendrix, Janis Joplin, entre outros. Também foi o ano de ouro para alguns grupos: The Who, Beatles, Byrds, Country Joe and The Fish, Buffalo Springfield e o Love.

A banda era liderada por Arthur Lee, um dos poucos negros a ter essa posição em uma banda de rock, em 1965 (dois anos portanto da Jimi Hendrix Experience). Lee era considerado uma espécie de visionário, dono de um temperamento difícil.

Lee achava que aquele trabalho seria o prenúncio de sua morte, já que acreditava que estaria completamente deteriorado fisicamente, aos 26 anos. Mas aquele menino de 22 anos errou feio na sua projeção. Depois de um sucesso raozável com o primeiro disco, Love, que vendeu 100 mil cópias lançou o segundo, Da Capo, que seguiu o mesmo caminho e o Love virou uma banda cult, já que Lee recusava-se a a excursionar muito longe de Los Angeles.

Ao contrário de outro contratado da Elektra, os Doors, o selo tentava fazer com que a banda viajasse por todo o país e pedia um hit-single igual a "Light My Fire" da banda de Jim Morrison.

Ou nas palavras de Jac Holzman, presidente do selo: "Arthur era e provavelmente é um das pessoas mais espertas que conheci do meio. Apesar do talento, ele preferia ficar isolado mais do que o necessário e isso prejudicou muito sua carreira. Ele foi um dos maiores gênios que conheci, mas apesar de tanta genialidade, recusava a aparecer em público."

Mesmo sem ser um entusiastas de shows, Lee era um perfeccionista no estúdio e contava com vários músicos adicionais para os arranjos.

Para produzir Forever Changes, ele queria mesclar um pouco de jazz, música mexicana e até clássica. Foi nessa época que começou a amizade com Hendrix, que tocou em alguns discos posteriores a Forever. Ele sabia que não tinha na banda músicos tão técnicos como o trio de Hendrix ou mesmo o Who de Pete Townshend. A saída foi fazer um disco menos explosivo, mas mais requintados instrumentalmente falando.

O produtor Bruce Botnick conta um pouco a história do disco: "No começo de Forever Changes eu e Neil Young produziríamos o disco. Neil estava meio cheio do Buffalo Springfield e eu pensei que ele tocaria alguns solos de guitarra. Mas ele não estava bem fisicamente e pulou fora do projeto, deixando comigo a produção. A produção acabou sendo minha junto com o Arthur. Mas o Love estava passando por um momento ruim, porque a banda não tocava havia um bom tempo e eles estavam separados. Eu pensei em chamar alguns dos melhores músicos de estúdio disponíveis e deixar Bryan McLean cantar e tocar suas músicas e fazer o mesmo com Arthur. Ele tocou guitarra e depois trabalhava nas partes da música e gravamos duas canções em três horas: "The Daily Planet" e "Andmoreagain".O grupo estava presente e eu me lembro deles crescendo aos poucos. A banda levou um choque e esqueceram os problemas e começaram a trabalhar no disco como novamente um grupo. Nós usamos as duas músicas gravadas, mas fizemos uns overdubs para que soasse como uma banda novamente.

Arthur Lee lembra bem do projeto: "Nós tínhamos o costume de trabalhar toda a noite. Depois que começamos a ganhar dinheiro paramos de produzir. Quanto mais dinheiro entrava, menos produzíamos e isso deteriorou o Love. Cada um queria seu carro, sua casa e não precisavam mais de mim, que escrevia 90% das canções.

Depois do insucesso das primeiras gravações em junho, voltaram ao estúdio em agosto par acabar o que tinha começado. Mas a banda veio por um ou dois dias e sumiu de novo.

Lee queria algo mais orquestral, do mesmo jeito que os Beatles fizeram com Sgt. Pepper's.

Foi aí que apareceu David Angel, que ajudou no disco inteiro. Ele tentou músicos da Filarmônica de Los Angeles. Eu expliquei quais partes que desejava em ter o som mais elaborado. O álbum Forever Changes seria as minhas últimas palavras dessa vida. E como a morte estava lá, essas seriam minhas mudanças para sempre.

Lee não morreu e continuou com o nome e o grupo em vários discos irregulares. Em 1980 tentou mais uma volta. Hoje ele cumpre uma pena de 12 anos por agredir sua ex-mulher, coisa constante em sua vida. Há até um site que recolhe e-mails de ajuda a Arthur para que seja solto. Um dos músicos mais brilhantes de sua geração, que acabou na prisão por porte de armas, de drogas, e por violência.

tracklist

November 1967 issue

  1. Alone Agsin Or (Maclean, – 3:16)
  2. "A House Is Not a Motel" (Lee, – 3:31)
  3. "Andmoreagain" (Lee/Maclean, – 3:18)
  4. "The Daily Planet" (Lee, – 3:30)
  5. "Old Man" (Maclean, – 3:02)
  6. "The Red Telephone" (Lee, – 4:46)
  7. "Maybe the People Would Be the Times or Between Clark and Hilldale" (Lee, – 3:34)
  8. "Live and Let Live" (Lee, – 5:26)
  9. "The Good Humor Man He Sees Everything Like This" (Lee, – 3:08)
  10. "Bummer in the Summer" (Lee, – 2:24)
  11. "You Set the Scene" (Lee, – 6:56)

February 2001 reissue Bonus Tracks

  1. Hummingbirds (Lee, – 2:43)
  2. Wonder People (I Do Wonder) (Lee, – 3:27)
  3. Alone Again Or (alternate mix) (MacLean, – 2:55)
  4. You Set the Scene (alternate mix) (Lee, – 7:01)
  5. Your Mind And We Belong Together (tracking session highlights) (Lee, – 8:16)
  6. Your Mind And We Belong Together (Lee, – 4:28)
  7. Laughing Stock (Lee-2:33


Love-Forever Changes-1967 remastered 2001


Collector's Item (71) - Grace Slick and the Great Society


No verão de 1965, Grace Slick assistiu a um show do Jefferson Airplane e decidiu formar uma banda. Juntou o marido Jerry, o irmão Darby e alguns amigos e começou o The Great Society. A banda durou apenas um ano e só gravou um single (Somebody to Love), mas foi fundamental pra apresentar a vocalista ao cenário musical de São Francisco.
O Great Society acabou quando Signe Toly Anderson saiu do Airplane e Slick correu pra substituí-la. Essa decisão lhe rendeu um divórcio e talvez algumas brigas familiares, mas também fama, fortuna e um novo marido. Slick levou sua música White Rabbit e a Somebody to Love (de seu irmão) para a nova banda - curiosamente esses foram os dois maiores hits do Airplane.
Depois do sucesso da vocalista, a gravadora resolveu procurar gravações do Great Society e o resultado é o lançamento do Collector's Item em 1971. São gravações ao vivo de apresentações nos clubes da cidade. A banda foi cuidadosamente renomeada para Grace Slick & The Great Society pra vender mais.
Somebody to Love está presente, assim como White Rabbit. É interessante ouvir as primeiras versões dessas músicas (a do coelho está extremamente diferente: mais longa e psicodélica). Tem também uma versão de Nature Boy (aquela que já foi gravada por todo mundo). Imperdível.
(Collector's Item) [Tempo total: 67:25]
01. Sally Go 'Round The Roses
02. Didn't Think So
03. Grimly Forming
04. Somebody To Love
05. Father Bruce
06. Outlaw Blues
07. Often As I May
08. Arbitration
09. White Rabbit
10. That's How It Is
11. Darkly Smiling
12. Nature Boy
13. You Can't Cry
14. Daydream Nightmare
15. Everybody Knows
16. Born To Be Burned
17. Father
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segunda-feira, 21 de abril de 2008

Devendra Banhart (05) - Cripple Crow


Nascido em 30 maio de 1981,é um cantor e compositor norte-americano,de Houston,Texas e criado na Venezuela.
Devendra Banhart é um dos principais artistas do movimento Folk-psicodelico.Ele é um dos artistas mais populares do movimento (New Weird America Movement), cuja tradução seria algo como "Movimento da Nova América Esquisita", e seu último álbum conta com a participação de outros representantes do movimento, tais como Faun Fable, Animal Collective, Viking Moses entre outros. Banhart é também membro da banda Vetiver.
O músico é usualmente comparado com diversos artistas como Mark Bolan,Daniel Jonhston,Billie Holiday,Syd Barrett,Nick Drake,JohnFahey e Tiny Tim.
Sua musicalidade tende aos arranjos simples de violão, com melodias que requerem pouco além deste instrumento, indicando suas raízes folk. As letras consistem em idéias surreais e naturalistas.
O próprio músico assume que, entre suas maiores influências estão,Bob Dylan,Caetano Veloso,Secos e Molhados e Novos Baianos.A suavidade melódica e o timbre do vocal de Banhart remetem freqüentemente a estes músicos.

Quando surgiu, Banhart foi se consolidando como lider desse movimento musical, também foi considerado como o jovem responsável pela "redescoberta" da musicalidade da cantora folk Vashti Bunyan , que gravou o álbum Rejoicing in the hands of the Golden Empress como vocalista convidada.
No início de 2006 fez participação especial no show que marcou a volta dos Mutantes, no Barbican Teathre em Londres, e com um carisma esfuziante, cantou Batmacumba com Sérgio Dias, Arnaldo Baptista e companhia.Em 2007 lançou o álbum Smokey Rolls Down Thunder Canyon, o qual conta com a participação de Rodrigo Amarante (Los Hermanos)na canção Rosa.(irei posta-lo)
Devendra Banhart atualmente reside na cidade de São Francisco.
Uma barba, cabelo grande e ondulado, uma tendência para andar em tronco nu, uma maravilhosa trémula e frágil voz e uma guitarra tocada de forma despreocupada e tosca foi tudo o que bastou para fazer de Devendra Banhart uma super estrela folk em 2004. Já estamos na recta final de 2005 e, dois meses passados desde a edição de Cripple Crow, o sucessor tanto de Rejoicing in the Hands como de Niño Rojo, os dois álbuns que lhe trouxeram o reconhecimento, Devendra está, definitivamente, inserido no "mainstream do alternativo" (expressão de Nuno Proença do Bodyspace). Consegue, contudo, ainda manter o público underground e da vanguarda. Isto quer dizer que em 2004 não teve problemas em encher o Cine-Teatro António Lamoso em Santa Maria da Feira, aquando do Festival para Gente Sentada, e não teve também problemas em 2005 a encher o palco secundário do Festival Sudoeste.
O sucesso que Devendra tem em Portugal traduz-se num amor por esta terra, o que poderá levá-lo a um dia ocupar o lugar que anteriormente pertenceu a "ilustres" como os Lamb, os Guano Apes ou o Ben Harper: artistas que passam cá a vida. Aliás, Devendra gosta tanto de Portugal que até tem um tema chamado "Santa Maria da Feira" neste Cripple Crow, onde rima "pêra" com "Santa Maria de la Feira", na melhor rima latina desde que Manuel João Vieira (como Dr. Lello Minsk) decidiu rimar "álcool" com "sol" nos seus Corações de Atum. Posto isto, Cripple Crow difere dos seus dois antecessores directos na medida que é o trabalho de muita gente junta, da "Família" – expressão que Banhart encontrou para evitar a designação "free-folk" -, e não de um tipo com alguns convidados. Viajante, vagabundo, Devendra não foi à Índia, mas foi beber da música indiana, tal como o fez a banda que de facto foi à Índia e que é aquela cujo espírito este disco faz lembrar: os Beatles. Mas, ao invés de seguir os caminhos dos Oasis (que mimetizavam uma faceta específica do som dos Beatles) ou de Elliott Smith (que partia de uma faceta específica do som dos Beatles para as suas canções), Devendra segue espiritualmente os Beatles não copiando o seu som, mas sim encarnando o espírito de abertura e eclectismo que caracterizava os Fab Four pós-Rubber Soul.
Há temas onde isto é mais evidente, como por exemplo "Heard Somebody Say", um hino anti-guerra que faz lembrar os momentos mais reivindicativos de John Lennon, com um refrão que diz simplesmente "It's simple / we don't wanna kill". É um desvio das letras abstractas que são normais em Devendra Banhart, uma influência de Vashti Bunyan, que cantava sobre a natureza e os pássaros, etc. "The Beatles" só por algum tempo é que encarna os rapazes de Liverpool, com "Paul McCartney and Ringo Starr are the only Beatles in the world", mas cedo se transforma numa espanholada com flauta e namedropping de gente como Donovan, Marc Bolan e Ben Chasny (um membro da Família), acabando por se afirmar "A Six Organs me gusta a mi". Depois há brincadeiras com as vozes, ora como nos Beatles mas em espanhol ora muito infantis. "Lazy Butterfly" tem sitar e toda a vibração indiana.
Muitas das canções giram à volta de crianças. Brent DiCrescenzo, da webzine Pitchforkmedia, ligou isso a uma recente revelação de Devendra Banhart ao NME numa entrevista. Em vez de continuar com a mesma atitude infantil de falar de uma forma fantasiosa, Devendra saiu da sua personagem e confessou que tinha sido abusado pelos pais em jovem. Sabendo isso, letras como “I see so many / little boys I wanna marry” em “Little Boys”, um tema com um riff blues que depois passa pelo rock'n'roll, a soul e a pop, supostamente escrito sob a perspectiva de um hermafrodita esquizofrénico, ganham um novo significado. É que há, de facto, uma fixação por crianças, em temas como “Chinese Children”, “Long-haired Child”, “I feel like a Child”, etc. Não quer isto dizer que Devendra é pedófilo, mas talvez haja algo nele que nos esteja a escapar. De qualquer forma, é melhor ficarmo-nos pela música.
O facto de este ser um disco de uma “banda” e não de um artista pode trazer alguns detractores. Aliás, tirando algumas partes, pode-se argumentar que a magia e a intimidade que faziam Rejoicing in the Hands e Niño Rojo não existem em Cripple Crow. Mas o que se perde em intimidade ganha-se em diversidade. Ao longo de 75 minutos, há piscares de olhos a muitos estilos. Já se falou dos blues, da música indiana, mas há também folk, bossanova, rock psicadélico, pop dos anos 60 e muito mais. Há flautas, há kazoo, há sitar e percussão indiana. Há, sobretudo, um espírito ecléctico.
Cripple Crow confirma Devendra Banhart como um artista a ter em conta, mas não podemos nem devemos dar-lhe demasiada atenção. É incompreensível como é que, com tanto espaço, Devendra foi deixar a meio “Dragonflys”, uma das canções que mais se aproxima ao registo dos discos anteriores, dueto de voz masculina-feminina e guitarra. A frase “Dragonflys appear” merecia muito mais do que apenas uma repetição, porque é das melhores canções do disco e há muitas menos boas que podiam ser dispensadas. A longevidade é um problema, algo que pode retirar algum prazer da audição do disco. Mas, se aquilo que quisermos for um disco de 70 e tal minutos de um neo-hippie com ar de quem toma banho poucas vezes a cantar sobre paz com um espírito infantil, Cripple Crow é a escolha certa para qualquer dia da semana. E, mesmo que lhe demos demasiada atenção, o pior que poderá acontecer é ele voltar cá mensalmente. Os fãs do “mainstream do alternativo” rejubilarão e nunca ouvirão mais nada. Podia ser pior, podia ser muito pior...
Faixas do disco:
1 Now That I Know 4:56
2 Pensando Enti 4:36
3 Heard Somebody Say 3:22
4 Haired Child 3:47
5 Lazy Butterfly 4:00
6 Quetate Luna 3:07
7 I Do Dig A Certain Girl 2:47
8 I Feel Like A Child 4:46
9 Some People Ride the Wave 2:28
10The Beatles 1:46
11 Dragonflys 1:01
12When They Come 5:59
13 In Niel 3:44
14 Mama Wolf 3:53
15 How's about telling a story 1:23
16 Chinese Children 5:18
17 Sawkill River 1:54
18 I Love That Man 2:27
19 Luna de Margarita 2:10
20 Korean Dogwood 4:03
21 Little Boys 5:19
22 Woman 1:56