sexta-feira, 13 de março de 2009

Moving Pictures (1981) - Rush


E aí, negada? =D
to há uns tempos ouvindo muito o Rush, daí resolvi voltar aqui depois de décadas e postar alguma coisa... tava pensando em postar algo dos anos 80, como o Hold Your Fire ou Power Windows, que são excelentes álbuns, porém, muitos conservadores os acham inferiores por causa da onipresença de teclados e sintetizadores... quando me deparo com a falta do mais clássico dos albuns do trio canadense! Sim, jovem padawan! se vc é um verdadeiro fã do Rush, é esse mesmo que vc está pensando! o majestoso oitavo álbum da carreira da banda: Moving Pictures!
Um dos raros albuns "Full-Lenght" que dá de 10 a 0 em qualquer "best of" de qualquer banda que você imaginar, o bolachão (sim! meu pai tem o vinil e eu ouço constantemente!) já começa com um dos maiores hits de toda a carreira da banda! é aquela que ninguém conhece: Tom Sawyer! dessa dispenso comentários! simplesmente é maravilhosa! a letra tambem será de fácil entendimento, se você possuir algum grau de instrução! xD
A próxima é a estupenda e não menos empolgante Red Barchetta, que fala do sonho de qualquer garoto que não vê a hora de tirar a carteira de habilitação! XD
a introdução, executada pelo guitarrisrta Alex Lifeson com harmônicos, possui um clima tranquilo, mas que abre caminho, junto com o baixo de Geddy Lee, para o riff empolgante e cheio de feeling!
Eis que vem a minha favorita (até sei tocar! Ráááá 8D), o tema instrumental YYZ (que perdeu injustamente o Grammy para uma das piores musicas de uma das melhores bandas do planeta: The Police.) A introdução é uma das maiores sacadas da história da música: "-.-- -.-- --.." pegou? hein? hein? não? não? MULA! [brinks! ueahueahuae XD] É justamente "YYZ" em código Morse! =]
o Riff também segue o mesmo padrão, daí vêm passagens impressionantes, mostrando toda a habilidade do trio: o solo de Alex, com o uso de escala menor harmônica, lembra muito uma atmosfera egípcia, oriental, ou seja lá... com uma boa dose de técnica e feeling coexistentes (Sim! é possível! agora por favor sem mais picuinhas tipo "Malmsteen Vs. Slash!"). falar do trabalho do mestre das baquetas Neil Peart nessa faixa é totalmente desnecessário. Aliás, Elogiar Neil Peart é pleonasmo. unanimemente considerado o melhor baterista do mundo. (Xiitas de DT, saibam que Portnoy também é um grande fã de Peart e do Rush!) Curiosidade: YYZ é o código do aeroporto de Toronto, Canadá, cidade natal da banda; assim como "GRU" é de Guarulhos, "FOR" de Fortaleza, "BRB" de Brasília e por aí vai...
Limelight tem um significado especial pra mim: foi a primeira música que ouvi do Rush, no DVD ao vivo Exit... Stage Left (originalmente lançado em VHS! dããã =P) e sua estrutura incomum, todo o sentimento impresso na canção e a letra ,com a qual me identifico bastante, chamaram minha atenção logo de cara! O solo tem um feeling extremamente marcante: não por acaso é um dos meus preferidos do Rush, junto com o impressionante solo de Freewill, do álbum anterior Permanent Waves. Enfim, toda vez que a ouço, fico meio sentimental! x)
A seguir vêm as três ultimas, menosprezadas com relação às anteriores, mas não menos excelentes: Para os fãs da fase mais progressiva do Rush (de Caress of Steel, 2112, A Farewell to Kings, e Hemispheres) The Camera Eye e seus 11 minutos de duração; Witch Hunt, parte 3 da série "Fear", e a última: Vital Signs, que teve também um videoclipe gravado, assim como Tom Sawyer e Limelight.
Definitvamente esse é o melhor álbum da carreira da melhor banda de Rock Progressivo do planeta!

  1. "Tom Sawyer" – 4:31
  2. "Red Barchetta" – 6:10
  3. "YYZ" (Instrumental) – 4:23
  4. "Limelight" – 4:20
  5. "The Camera Eye" – 10:59
  6. "Witch Hunt (Part III of Fear)" – 4:44
  7. "Vital Signs" – 4:46
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