terça-feira, 29 de abril de 2008
The Timebox
Em seu tempo de existencia o grupo lançou apenas sete singles, cinco deles pelo selo Deram, encerrando atividades em meio à gravação de seu primeiro LP e ressurgindo como o bem sucedido grupo progressivo Patto. A verdade é que o Timebox era um grupo anômalo; enquanto seus singles eram orientados para um mercado pop, em que tentaram penetrar por anos, os shows eram marcadamente diferentes, com o grupo revelando sua verdadeira faceta de rock com toques psicodélicos e jazzistas. Em 1965 surgiu o grupo Take 5, que após inúmeras mudanças de formação se fixou como um grupo de seis pessoas, incluindo o baixista Clive Griffiths, o baterista e vibrafonista Peter "Ollie" Halsall e o vocalista Kevan Foggerty. Fizeram inúmeras package tours com os Small Faces, Kinks, etc. e fixaram residencia no Whisky A Go Go de Londres. Em 1966 com mais mudanças na formação surgiu o Timebox. Mike Patto foi incorporado à banda, Ollie passou para a guitarra e vibrafone, John Halsey para a bateria, Chris Holmes nos teclados e Clive Griffiths no baixo. Com essa formação o Timebox forjou o que seria uma sonoridade precursora do jazz/rock. Enquanto isso para agradar ao mercado de singles eles gravavam covers de soul, blues e r&b, tendo "Beggin'", uma cover dos Four Seasons, como seu maior sucesso, chegando ao número 38 da parada inglesa. Timebox foi mesmo um dos grupos mais ousados de sua época. Acho que só dá para compará-lo com o Manfred Mann, com a diferença que o MM sabia como produzir música pop e comercial para seus compactos.
tracklist:
1-gone is the sad
2-barnabus swain
3-tree house
4-leave me to cry
5-dont make promises
6-yellow van
7-you've got the chance
8-real god thing
9-beggin
10-black dog
11-baked jam roll in your eye
12-stay there
13-a woman tath's waiting
14-eddie mckhenry
15-poor litlle heartbreakers
16-country dan and city lil
17-promises
18´-come on up
19-love the girl
20-girl dont make me wait
21-walking trhrough the streets of my mind
22-timebox
23-waiting for the end
24-misty
Timebox - The Deram Anthology (featuring Mike Patto & Ollie Halsall) (1967-1969, UK)
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Os Infiltrados (The Departed, 2006)
»Sinopse: O jovem policial Billy Costigan é infiltrado na quadrilha do chefão Frank Costello, da máfia irlandesa, e tem cada vez mais a confiança dos criminosos. Ao mesmo tempo, Collin Sulivan, um violento integrante da gangue, é igualmente infiltrado na polícia e ganha o respeito de colegas e superiores. Os dois homens vivem na corda bamba com suas vidas duplas, até que ambas as organizações descobrem que há um traidor em suas fileiras e cada um deles passa a tentar descobrir a identidade secreta do espião para garantir a própria sobrevivência. Refilmagem do filme 'Conflitos Internos' (2002), de Hong Kong.
domingo, 27 de abril de 2008
Discografia Incopleta (71 à 74) - Little Feat
Little feat é uma banda americana formada pelo compositor, cantor e vocalista Lowell George e pelo tecladista Bill Payne mo ano de 1969
Lowell George era (1969-1979)
George era membro do Frank Zappa Mother of Invention quando conheceu Payne. Payne foi convidado a ingressar na banda, mas não aceitou. Eles foram apoiados pelo então membro do Mothers, o baixista Roy Estrada e pelo baterista da banda anterior de George (the factory), Richie Hayward e formaram o Little Feat.
Há 3 lendas sobre o inicio do Little Feat. Uma é que George mostrou a Franck Zappa sua composição “Willin”, e então Zappa mandou ele embora do The Mothers, porque ele achava que George era muito talentoso para ser um simples membro de sua banda, e falou para ele seguir em frente e formar sua própria banda.
A segunda versão é que Zappa o mandou embora por tocar um solo de guitarra de 15 minutos como o amplificador desligado.
E a terceira versão é que Zappa o demitiu porque “Willin” continha referências a drogas (“weed, whites and wine”). Ironicamente, quando “Willin” estava sendo gravada para o 1° álbum do Little Feat, George tinha machucado a mão e não pode tocar, cabendo essa função a Ry Cooder. Esse é um dos motivos de “Willin” ser inclusa no segundo álbum Sailin’ Shoes.
Os dois primeiros álbuns, Little Feat e Sailin’ Shoes foram aclamados pela critica quase de forma unânime. A música “Willin” tornou-se um padrão, posteriormente popularizada pela inclusão no álbum Heart Like A Wheek de Linda Ronstadt’s.
A falta de sucesso comercial levou a separação da banda, Estrada deixou o Little Feat para juntar-se ao Captain Beefheart’s Magic Band. Em 1972 o Little Feat se reformulou como o baixista Kenny Gradney substituindo Estrada. A banda também foi apreciada pela entrada de um segundo guitarrista e vocalista, Paul Barrere, e pelo percussionista Sam Clayton. O estilo da banda foi radicalmente alterado, a banda se aproximou muito ao funk de New Orleans.
Em 1973 foi gravado Dixie Checken, o álbum mais popular da banda, que sofreu muita influencia da música e tendências de New Orleans, o álbum seguinte Feats Don’t Fail Me Now (1974) seguiu a mesma tendência.
Os membros de The Rolling Stones e Led Zeppelin estão entre os muitos fãs fieis do Little Feat. Lowell George era respeitado por elaborar sofisticadas melodias e letras, mas ele é mais lembrado pelo seu exuberante e único Slide estilo e também por sua voz expressiva que influenciou vários interpretes.
O lançamento de The Last Record Álbum em 1975 significou outra mudança no estilo do Little Feat, com Barrere e Payne desenvolvendo um interessante jazz-rock. Mas no álbum seguinte Time Loves A Hero essa influência do jazz-rock foi ainda maior.
Lowell George continuou a produzir os álbuns, porém sua contribuição nas letras diminuiu com essa mudança do grupo para o jazz fusion. Em agosto de 1977, Little Feat gravou um álbum ao vivo em The Rainboe Theatre em Londres e Lisner Auditorium em Washington, DC. Waiting For Columbus é considerado por muitos críticos de rock como um dos melhores álbuns ao vivo de rock de todos os tempos.
Em 1978 o interesse de George na banda começou a diminuir assim como sua saúde. George fez alguns trabalhos que mais tarde iriam se incorporar no álbum Down On The Farm, mas ele também gravou um álbum solo, Thansk, I’ll Eat It Here e declarou que o Little Feat havia acabado. Durante a turnê de Thansk, I’ll Eat It Here em junho de 1979, aos 34 anos George foi encontrado morto em seu quarto de hotel em Arlington, Virginia. Sua Autopsia mostrou que a morte foi causada por um ataque cardíaco oriundo talvez de seu peso e uso de drogas.
Os membros sobreviventes finalizaram e lançaram Down On The Farm antes da dissolução em 1979. Posteriormente uma compilação formada por um álbum duplo contendo raros outtakes e músicas ao vivo, denominada, Hoy-Hoy! Foi lançada em 1981
Little Feat - 1971
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http://www.badongo.com/file/8867328
Salin Shoes - 1972
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Dixie Chicken - 1973
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Feats Don't Fail Me Now - 1974
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sábado, 26 de abril de 2008
Autobiografia (07) - Eric Clapton
Sexo, Orégano e Rock and Roll (05) - Otto Guerra
Soundtrack (86) - Stand by Me (Conta Comigo)
Mais uma vez venho aqui postar uma poderosa trilha sonora de um grande filme. E essa é para todos aqueles que têm saudades das coisas que fez na infância, essa fascinante fase de nossas vidas, e quer se sentir como criança novamente, quem assistiu ao filme, essa obra prima baseada em um conto de Stephen King, sabe do que estou falando, pois não se trata somente de um filme sobre amizade, sua mensagem nos transmite essa sensação e a trilha sonora acompanha muito bem. Lembrando que a história se passa no ano de 1959.
Típico disco para se ouvir em família, emoção garantida.
Faixas:
Axis Bold As Love (67) - The Jimi Hendrix Experience
"Up from the Skies" – 2:55
"Spanish Castle Magic" – 3:00
"Wait Until Tomorrow" – 3:00
"Ain't No Telling" – 1:46
"Little Wing" – 2:24
"If 6 Was 9" – 5:32
"You Got Me Floatin'" – 2:45
"Castles Made of Sand" – 2:46
"She's So Fine" (Noel Redding) – 2:37
"One Rainy Wish" – 3:40
"Little Miss Lover" – 2:20
"Bold as Love" – 4:09
Rock and Roll Highway (70) - Jimmy Page, Bonham, Nicky Hopkins & Others.
Jethro Tull Live (01) - Jethro Tull
Depois desse álbum, Abrahams deixou o grupo, (formando sua própria banda, Blodwyn Pigs), devido principalmente à "diferenças musicais" (Abrahams preferia continuar tocando blues, que Anderson taxava de estilisticamente limitado e de vocabulário restrito aos ingleses de "classe média"). Depois de uma série de audições (ao contrário de rumores, tais audições não contaram com Tony Iommi do Black Sabbath, que na verdade só concordou em aparecer no Rock'n'Roll Circus dos Rolling Stones para tocar "A Song For Jeffrey"), o ex-integrante das bandas Motivation, Penny Peeps e Gethsemane Martin Barre foi contratado como o novo guitarrista. Barre se tornaria o segundo integrante mais antigo da banda depois de Anderson.
O baixista Cornick abandonou a banda logo após Benefit, sendo substituído por Jeffrey Hammond-Hammond, e esta formação lançou em 1971 o trabalho mais conhecido da carreira do Tull: Aqualung. O álbum é uma combinação de rock pesado focado em temas como párias sociais e cultos religiosos mesclados a experimentos acústicos sobre a vida mundana do cotidiano. Aqualung é adorado e odiado em iguais proporções, embora a faixa título e "Locomotive Breath" sejam constantes em rádios de rock clássico.
Quem saiu em seguida foi o baterista Bunker, substituído por Barriemore Barlow, e o álbum de 1972 da banda foi Thick as a Brick. Trata-se de um álbum conceitual consistindo de uma única longa música separada entre os dois lados do LP, com um número de movimentos integrados e alguns temas repetidos. O quinteto deste álbum - Anderson, Barre, Evan, Hammond-Hammond e Barlow - foi a formação mais duradoura do Tull, permanecendo a mesma até 1975.
1972 também viu o lançamento de Living in the Past, um álbum duplo compilando os compactos, lados-B e sobras de estúdio da banda, com um dos lados sendo gravado ao vivo em 1970. Com exceção das faixas ao vivo, esse é considerado pela maioria dos fãs do Tull como o seu melhor lançamento. A faixa título foi um dos compactos de maior sucesso do grupo.
Em 1973 a banda tentou gravar um álbum duplo (exilada em Chateau d'Herouville para se livrar dos impostos, o mesmo que os Rolling Stones e Elton John, entre outros, estavam fazendo na época), mas, supostamente insatisfeitos com a qualidade do estúdio, abandoram o projeto. Ao invés disso gravaram rapidamente e lançaram A Passion Play, outro álbum conceitual de uma só música, com letras bastante alegóricas.
01. My Sunday Feeling
Disco 2:
01. The Water Carrier
G-Ray (83) - Stevie Ray Vaughan
09_Hug You Squeeze You
Motörhead (77) - Motörhead
Mais tarde Lemmy viria a ser despedido dos HawKwind por ter sido barrado no aeroporto do Canadá por porte de drogas (na verdade se tratava de anfetamina). Lemmy não baixa os braços e decide então montar a sua própria banda com o baterista Lucas Fox e Larry Wallis, chamando esta nova banda de Bastards, mas em seguida mudando o nome para Motörhead (uma gíria americana usada por viciados em anfetaminas) que foi o nome de sua última contribuição para os HawKwind. Lucas Fox foi trocado por Phil ("Philthy Animal") Taylor que era um músico amador e amigo de infância de Lemmy. Depois da gravação do que seria o primeiro álbum, On Parole, que não chegou a ser lançado pela gravadora por ser considerado pouco comercial, decidem chamar um segundo guitarrista para a banda, "Fast" Eddie Clarke. Larry Wallis logo sairia da banda, que voltaria então a ser um trio.
O primeiro álbum (auto-intitulado) foi finalmente lançado em 1977 por uma gravadora pequena.Originalmente, este álbum foi lançado antes de On Parole, que foi gravado primeiro, em meados de 1976 e que só foi lançado em 1979. Destaque para a faixa-título, que abre o disco e também para "City Kids" e "Beer Drinkers & Hell Raisers", entre outras...esse post é uma versão japonesa que contém 5 faixas bonus.
Beggars Banquet Outtakes (83) - Rolling Stones
Little Games (67) - The Yardbirds
As divergências sobre que rumos a banda deveria tomar ocasionaram o seu fim. Jimmy Page ainda formaria em 1968 o New Yardbirds, banda que, mais tarde, mudaria seu nome para Led Zeppelin
Japan 24-Bit Remaster
Let There Be Rock (77) - AC/DC
"Dog Eat Dog" – 3:34
"Let There Be Rock" – 6:06
"Bad Boy Boogie" – 4:27
"Problem Child" – 5:24
"Overdose" – 6:09
"Hell Ain't a Bad Place to Be" – 4:21
"Whole Lotta Rosie" – 5:24
Angus Young - lead guitar
Malcolm Young - rhythm guitar, backing vocals
Mark Evans - bass, backing vocals
Phil Rudd - drums
Cliff Willians- mimes as the bass player/backing vocals on the promo video
The First 3 Singles - Pink Floyd
Quando o Tea Set descobriu que outra banda tinha esse mesmo nome, Barrett deu a idéia de um nome alternativo, The Pink Floyd Sound, em homenagem aos músicos de blues Pink Anderson e Floyd Council. Por um tempo a banda oscilou entre os dois nomes, até se decidirem pelo segundo. O “Sound” foi deixado de lado rapidamente, mas o “The” continuou sendo usado regularmente até 1968. Os primeiros lançamentos no Reino Unido da banda, durante a era do Syd Barrett, vinham creditados como The Pink Floyd, assim como em seus dois primeiros singles nos EUA. Sabe-se que David Gilmour tenha se referido ao grupo como The Pink Floyd até 1984. Klose - que era bastante influenciado pelo jazz, saiu depois de ter gravado somente uma demo, deixando uma formação diferente com Barrett na guitarra e vocais principais, Waters no baixo e vocais de apoio, Mason na bateria e percussão, e Wright revezando nos teclados e vocais de apoio. Barrett logo começou a escrever suas próprias composições, influenciado pelo rock psicodélico americano e britânico (também pelo surf music, literatura inglesa), com extravagância e humor. O Pink Floyd se tornou favorito no movimento underground, tocando em casas como UFO club, the Marquee Clube e The Roundhouse. No fim de 1966, a banda foi convidada para contribuir com músicas no documentário "Tonite Let's All Make Love in London", de Peter Whitehead. Eles foram filmados tocando duas faixas, ("Interstellar Overdrive" e "Nick's Boogie") em janeiro de 1967. Apesar que quase nenhuma dessas músicas participaram do filme, elas acabaram sendo lançadas como "London 1966/1967" em 2005.
Como a popularidade da banda ia crescendo, os membros formaram a Blackhill Enterprises em outubro de 1966, uma sociedade a seis, com seus agentes Peter Jenner e Andrew King, lançando os singles "Arnold Layne" em março de 1967 e "See Emily Play" em junho de 1967. "Arnold Layne" alcançou o número 20 das paradas britânicas, e "See Emily Play" alcançou número 6, o que garantiu à banda a primeira participação em cadeia nacional no programa de TV Top of the Pops em julho de 1967. Anteriomente, eles haviam aparecido tocando "Interstellar Overdrive" no UFO club, em um curto documentário, "It's So Far Out It's Straight Down". Isso foi ao ar em março de 1967, mas apenas transmitido à região de Granada do Reino Unido.
Lançado em agosto de 1967, o primeiro álbum da banda, The Piper at the Gates of Dawn, é atualmente considerado um ótimo exemplo da música psicodélica britânica, e foi bem recebido pelo críticos da época. Atualmente, é visto como o melhor primeiro álbum por muitos críticos. As faixas, predominantemente escritas por Barrett, mostram letras poéticas e uma mistura eclética de música, desde a faixa de vanguarda com livre-forma, "Interstellar Overdrive", até músicas "assobiavéis" como "The Scarecrow", inspirada nas Fenlands, uma região rural ao norte de Cambridge (cidade de Barrett, Waters e Gilmour). As letras eram inteiramentes surreais, às vezes fazendo referência ao folclore, como em "The Gnome". A música refletia novas técnologias de eletrônicos, com o uso constante de espaçamento no estéreo, edição de fita, efeitos de eco, e teclados. O álbum foi um hit no Reino Unido, onde alcançou a 6ª posição das paradas, mas não foi muito bem na América do Norte, alcançando a posição número 131 nas paradas dos EUA. Durante esse período, a banda excursinou com Jimi Hendrix, o que ajudou a aumentar sua popularidade.
Enquanto a banda se tornava mais popular, o stress da vida na estrada e o consumo relevante de drogas de Syd Barrett deteriorou sua saúde mental. O comportamento de Barrett foi se tornando cada vez mais imprevisível e estranho, fato atribuído ao constante uso de LSD. Conta-se que às vezes ele ficava encarando algum ponto, enquanto a banda tocava; durante algumas apresentações, ele somente tocaria um acorde o concerto inteiro, ou aleatoriamente desafinava sua guitarra.
Chegou um momento em que os outros membros da banda decidiram por simplesmente não levar mais Syd para os shows. O último show da banda com Barrett foi em 20 de janeiro de 1968, em Hastings Pier. O guitarrista David Gilmour - já conhecido de Barrett e Waters - se juntou à banda para ajudar Barrett com suas tarefas (apesar de Jeff Beck ter sido considerado). Inicialmente, esperava-se que Barrett fizesse composições enquanto Gilmour tocaria nos shows. Mas composições como "Have You Got It, Yet?", com progressões de acordes e melodias diferentes a cada take, fez com que o resto da banda desistisse dessa idéia. Uma vez que a saída de Barrett foi formalizada em abril de 1968, os produtores Jenner e King, decidiram continuar com ele, pondo fim à sociedade Blackhill Enterprises. Então a banda escolheu Steve O'Rourke como gerente que permaneceu com eles até sua morte em 2003.
Depois de gravar dois álbuns solos (The Madcap Laughs e Barrett) em 1970 (co-produzido por e as vezes com participações de Gilmour, Waters e Wright) com sucessos razoáveis, Barrett então foi para reclusão (idéia muitas vezes rebatida por sua família, que disse que não ter sido exatamente assim). Novamente chamado pelo nome oficial, Roger Keith "Syd" Barrett, viveu sua vida pacata em sua cidade natal, Cambridge até sua morte em 7 de Julho de 2006.
Book of Shadows (1996) – Zakk Wylde
Book of Shadows é o disco de estréia da carreira solo de Zakk Wylde e traz o incrível guitarrista num momento de lirismo incomparável, exercitando sua versatilidade em canções que passam pelo blues, o country, o folk e o rock.
Um disco sublime, para ser ouvido naqueles dias em que o seu mundo pessoal parece desabar. Trilha sonora ideal para muitas lágrimas!
FICHA TECNICA
Zakk Wylde - vocal, guitarra (acoustic & electric), harmônica, piano, teclados, baixo
James Lomenzo - baixo
FAIXAS:
CD 1
1. Between Heaven and Hell
2. Sold My Soul
3. Road Back Home
4. Way Beyond Empty
5. Throwin' It All Away
6. What You're Look'n For
7. Dead as Yesterday
8. Too Numb to Cry
9. The Things You Do
10. 1,000,000 Miles Away
11. Thank You Child
Bonus CD:
1. Evil Ways
2. The Color Green
3. Peddlers of Deat
Book of Shadows (1996) – Zakk Wylde
Bônus Cd
Mais uma colaboração da nossa amiga Giulianella, thanks Girl!
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Ten 13 (2000) – Sammy Hagar
Este é um álbum do mais puro hard rock e não dá pra perder.
Na minha opinião, o melhor Cd do Sammy Hagar em carreira solo.
O vocal de Sammy está simplesmente matador e as guitarras bem mais pesadas do que em outros trabalhos.
O título “Ten 13” é uma referência ao dia do aniversário do músico (13 de outubro) e na verdade foi um presente para todos os seus fãs.
Impossível ficar indiferente a músicas como “Let Sally Drive”, “Serious Juju” ou não se emocionar com a balada “Deeper Kinda Love, só para falar de três. É baixar e ficar satisfeito!
Uma aula de hard rock da mais alta categoria.
FICHA TÉCNICA:
Sammy Hagar - vocal, guitarra
Jesse Harms - teclados
Victor Johnson – guitarra
Mona - baixo
David Lauser - bateria
Também: Roy Rogers Slide guitar (na faixa “The Real Deal”)
FAIXAS:
01. Shaka Doobie (The Limit)
02. Let Sally Drive
03. Serious Juju
04. The Message
05. Deeper Kinda Love
06. Little Bit More
07. Ten 13
08. Protection
09. 3 In The Middle
10. The Real Deal
11. Tropic Of Capricorn
Ten 13 (2000)-Sammy Hagar
Esta postagem foi cedida pela nossa querida amiga Giulianella, thanks Girl!
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Bodkin (72) - Bodkin
terça-feira, 22 de abril de 2008
Forever Changes (67) - Love
Eles foram uma das bandas mais influentes dos anos 60. Liderados por Arthur Lee, o Love lançou vários discos, mas foi com o terceiro, Forever Changes, que a banda se solidificou com um dos melhores expoente da Costa Oeste dos Estados Unidos. Um disco que acaba de receber um tratamento diferenciado da gravadora Rhino e que foi relançado com faixas bônus e um livreto maravilhoso. Se você curte Grateful Dead, Jimi Hendrix, Buffalo Springfield ou Doors, e não conhece o trabalho do Love, corra atrás porque vale a pena.
O ano de 1967 foi mágico para o rock. Vários artistas lançaram seus álbuns de estréia: Pink Floyd, Doors, Velvet Underground, Nico, Grateful Dead, Jimi Hendrix, Janis Joplin, entre outros. Também foi o ano de ouro para alguns grupos: The Who, Beatles, Byrds, Country Joe and The Fish, Buffalo Springfield e o Love.
A banda era liderada por Arthur Lee, um dos poucos negros a ter essa posição em uma banda de rock, em 1965 (dois anos portanto da Jimi Hendrix Experience). Lee era considerado uma espécie de visionário, dono de um temperamento difícil.
Lee achava que aquele trabalho seria o prenúncio de sua morte, já que acreditava que estaria completamente deteriorado fisicamente, aos 26 anos. Mas aquele menino de 22 anos errou feio na sua projeção. Depois de um sucesso raozável com o primeiro disco, Love, que vendeu 100 mil cópias lançou o segundo, Da Capo, que seguiu o mesmo caminho e o Love virou uma banda cult, já que Lee recusava-se a a excursionar muito longe de Los Angeles.
Ao contrário de outro contratado da Elektra, os Doors, o selo tentava fazer com que a banda viajasse por todo o país e pedia um hit-single igual a "Light My Fire" da banda de Jim Morrison.
Ou nas palavras de Jac Holzman, presidente do selo: "Arthur era e provavelmente é um das pessoas mais espertas que conheci do meio. Apesar do talento, ele preferia ficar isolado mais do que o necessário e isso prejudicou muito sua carreira. Ele foi um dos maiores gênios que conheci, mas apesar de tanta genialidade, recusava a aparecer em público."
Mesmo sem ser um entusiastas de shows, Lee era um perfeccionista no estúdio e contava com vários músicos adicionais para os arranjos.
Para produzir Forever Changes, ele queria mesclar um pouco de jazz, música mexicana e até clássica. Foi nessa época que começou a amizade com Hendrix, que tocou em alguns discos posteriores a Forever. Ele sabia que não tinha na banda músicos tão técnicos como o trio de Hendrix ou mesmo o Who de Pete Townshend. A saída foi fazer um disco menos explosivo, mas mais requintados instrumentalmente falando.
O produtor Bruce Botnick conta um pouco a história do disco: "No começo de Forever Changes eu e Neil Young produziríamos o disco. Neil estava meio cheio do Buffalo Springfield e eu pensei que ele tocaria alguns solos de guitarra. Mas ele não estava bem fisicamente e pulou fora do projeto, deixando comigo a produção. A produção acabou sendo minha junto com o Arthur. Mas o Love estava passando por um momento ruim, porque a banda não tocava havia um bom tempo e eles estavam separados. Eu pensei em chamar alguns dos melhores músicos de estúdio disponíveis e deixar Bryan McLean cantar e tocar suas músicas e fazer o mesmo com Arthur. Ele tocou guitarra e depois trabalhava nas partes da música e gravamos duas canções em três horas: "The Daily Planet" e "Andmoreagain".O grupo estava presente e eu me lembro deles crescendo aos poucos. A banda levou um choque e esqueceram os problemas e começaram a trabalhar no disco como novamente um grupo. Nós usamos as duas músicas gravadas, mas fizemos uns overdubs para que soasse como uma banda novamente.
Arthur Lee lembra bem do projeto: "Nós tínhamos o costume de trabalhar toda a noite. Depois que começamos a ganhar dinheiro paramos de produzir. Quanto mais dinheiro entrava, menos produzíamos e isso deteriorou o Love. Cada um queria seu carro, sua casa e não precisavam mais de mim, que escrevia 90% das canções.
Depois do insucesso das primeiras gravações em junho, voltaram ao estúdio em agosto par acabar o que tinha começado. Mas a banda veio por um ou dois dias e sumiu de novo.
Lee queria algo mais orquestral, do mesmo jeito que os Beatles fizeram com Sgt. Pepper's.
Foi aí que apareceu David Angel, que ajudou no disco inteiro. Ele tentou músicos da Filarmônica de Los Angeles. Eu expliquei quais partes que desejava em ter o som mais elaborado. O álbum Forever Changes seria as minhas últimas palavras dessa vida. E como a morte estava lá, essas seriam minhas mudanças para sempre.
Lee não morreu e continuou com o nome e o grupo em vários discos irregulares. Em 1980 tentou mais uma volta. Hoje ele cumpre uma pena de 12 anos por agredir sua ex-mulher, coisa constante em sua vida. Há até um site que recolhe e-mails de ajuda a Arthur para que seja solto. Um dos músicos mais brilhantes de sua geração, que acabou na prisão por porte de armas, de drogas, e por violência.
tracklist
November 1967 issue
- Alone Agsin Or (Maclean, – 3:16)
- "A House Is Not a Motel" (Lee, – 3:31)
- "Andmoreagain" (Lee/Maclean, – 3:18)
- "The Daily Planet" (Lee, – 3:30)
- "Old Man" (Maclean, – 3:02)
- "The Red Telephone" (Lee, – 4:46)
- "Maybe the People Would Be the Times or Between Clark and Hilldale" (Lee, – 3:34)
- "Live and Let Live" (Lee, – 5:26)
- "The Good Humor Man He Sees Everything Like This" (Lee, – 3:08)
- "Bummer in the Summer" (Lee, – 2:24)
- "You Set the Scene" (Lee, – 6:56)
February 2001 reissue Bonus Tracks
- Hummingbirds (Lee, – 2:43)
- Wonder People (I Do Wonder) (Lee, – 3:27)
- Alone Again Or (alternate mix) (MacLean, – 2:55)
- You Set the Scene (alternate mix) (Lee, – 7:01)
- Your Mind And We Belong Together (tracking session highlights) (Lee, – 8:16)
- Your Mind And We Belong Together (Lee, – 4:28)
- Laughing Stock (Lee-2:33
Love-Forever Changes-1967 remastered 2001
Collector's Item (71) - Grace Slick and the Great Society
01. Sally Go 'Round The Roses
02. Didn't Think So
03. Grimly Forming
04. Somebody To Love
05. Father Bruce
06. Outlaw Blues
07. Often As I May
08. Arbitration
09. White Rabbit
10. That's How It Is
11. Darkly Smiling
12. Nature Boy
13. You Can't Cry
14. Daydream Nightmare
15. Everybody Knows
16. Born To Be Burned
17. Father
Download aqui
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Devendra Banhart (05) - Cripple Crow
Devendra Banhart é um dos principais artistas do movimento Folk-psicodelico.Ele é um dos artistas mais populares do movimento (New Weird America Movement), cuja tradução seria algo como "Movimento da Nova América Esquisita", e seu último álbum conta com a participação de outros representantes do movimento, tais como Faun Fable, Animal Collective, Viking Moses entre outros. Banhart é também membro da banda Vetiver.
Devendra Banhart atualmente reside na cidade de São Francisco.
2 Pensando Enti 4:36
3 Heard Somebody Say 3:22
4 Haired Child 3:47
5 Lazy Butterfly 4:00
6 Quetate Luna 3:07
7 I Do Dig A Certain Girl 2:47
8 I Feel Like A Child 4:46
9 Some People Ride the Wave 2:28
10The Beatles 1:46
11 Dragonflys 1:01
13 In Niel 3:44
14 Mama Wolf 3:53
15 How's about telling a story 1:23
16 Chinese Children 5:18
17 Sawkill River 1:54
18 I Love That Man 2:27
19 Luna de Margarita 2:10
20 Korean Dogwood 4:03
21 Little Boys 5:19
22 Woman 1:56